Carreira e Remuneração dos/as profissionais da educação no serviço público estadual

A situação da educação do Rio Grande do Sul é dramática. Enquanto as escolas estaduais passam por problemas estruturais críticos, os/as profissionais resistem, há muitos anos, à degradação das suas carreiras.

A categoria dos/as professores/as vem sofrendo com parcelamentos e atrasos nos salários e endividamentos constantes, e estava com os vencimentos congelados desde 2014 – data do último reajuste. Somente para repor a inflação de todo este período, segundo o sindicato da categoria (CPERS), seria necessário um aumento na base dos 52%.

Contudo, em 2021, o Governo do Estado concedeu aumento de 5,5% a 32% (de acordo com o posicionamento na carreira), prejudicando em muito as bases da educação pública do Estado. Comparando nacionalmente, o Rio Grande do Sul é o Estado brasileiro que pior remunera professores da educação básica. Segundo levantamento de 2019 da Gazeta do Povo, o piso salarial dos/as professores gaúchos/as está muito abaixo da média nacional, sendo o menor do país.

O contexto de crise generalizada do Estado – sendo a categoria, geralmente, utilizada enquanto bode expiatório de contextos mais amplos de privatizações e cortes de gastos – atrapalha em muito a valorização da educação gaúcha, essencial para o bom desenvolvimento democrático de qualquer sociedade.

A RCSM Advocacia fortalece seu compromisso de informação e comprometimento com candidaturas socialmente orientadas pelo fortalecimento não só categoria docente estadual, mas da educação pública, gratuita e de qualidade como um todo.

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