Representantes do CPERS/Sindicato, do SINPRO/RS, da CUT/RS e do SindProf de Novo Hamburgo entregaram ao Governo do Estado, no dia 7 de abril, a Carta Aberta pela Vacinação dos Trabalhadores em Educação. No documento, recebido pelo chefe de gabinete da Casa Civil, Jonatan Brönstrup, solicitam prioridade na vacinação de suas categorias contra a Covid-19, uma vez que “a educação é vista como prioritária e a iminência e necessidade da volta às aulas poderá colocar em risco à saúde de professores, funcionários, alunos e comunidade escolar”.
As entidades estiveram também reunidas com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Gabriel Souza (MDB), no dia 12 de abril, para pedir apoio para a antecipação da vacina para a categoria. Na ocasião, foi entregue um abaixo-assinado com mais de 25 mil assinaturas reiterando o pedido.
O advogado da RCSM Advocacia, Guilherme Pacheco Monteiro, reforça a necessidade da vacinação para que os trabalhadores retornem com segurança às aulas presenciais:
– É dever do Poder Público e dos empregadores promover um ambiente de trabalho seguro. No caso dos trabalhadores e trabalhadoras da educação – que já foi declarada pelo próprio parlamento gaúcho como atividade essencial – não há dúvida que a retomada de trabalho presencial com condições saudáveis deve ser precedida de uma vacinação destes profissionais.
O governador Eduardo Leite, o procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa, e o procurador-geral de Justiça, Fabiano Dallazen, se reuniram, por videoconferência, também no dia 12, com o ministro do Supremo Tribunal Federal – STF Kassio Nunes Marques e trataram sobre o pedido feito ao Ministério da Saúde para liberar o Estado a vacinar os professores das séries iniciais com prioridade. Uma ação junto ao Supremo para pedir a priorização da imunização dos professores está sendo finalizada pela Procuradoria do Estado.