Nos dias 3 e 4 de fevereiro, respectivamente, os docentes das Seções Sindicais do ANDES na UFRGS e na UNIPAMPA realizaram Assembleias para deliberar seus posicionamentos sobre eventual Greve Sanitária. Instigadas pelo Sindicato Nacional, as Seções locais precisavam se manifestar sobre essa possibilidade, em caso de imposição de retorno presencial – hipótese permitida pelo Ministério da Educação mesmo em frente a uma pandemia descontrolada.
As Assembleias contaram com a presença do advogado Guilherme Monteiro, da RCSM Advocacia, que fez esclarecimentos sobre esta diferente modalidade de greve:
– Toda greve é um instrumento de negociação por melhores condições de trabalho. Enquanto na greve comum os trabalhadores – como forma de instrumento negocial – se negam a prestar serviço, na greve sanitária apenas a prestação de serviço presencial é negada, continuando os trabalhadores a exercerem suas funções de forma remota, reivindicando que não sejam expostos a condições de trabalho arriscadas.
Apesar de as referidas universidades terem confirmado mais um semestre de ensino remoto, os docentes de ambas as instituições firmaram posição de apoio à greve sanitária em caso de imposição do retorno presencial.
