RCSM participa de Roda de Conversa de docentes para discutir proposta da UFRGS de Ensino Remoto Emergencial

A categoria docente da UFRGS mostra diversas preocupações no retorno das aulas no modelo em discussão na instituição. Para ouvir tais inquietudes é que a Seção Sindical do Andes na UFRGS promoveu uma roda de conversa virtual sobre a construção de uma proposta de Ensino Remoto Emergencial (ERE) que está sendo elaborada pela universidade. Guilherme Monteiro, advogado da RCSM Advocacia, representou a assessoria jurídica do Andes e disse que uma escuta prévia da comunidade acadêmica “pode fazer com que o processo de retomada possa ser mais fluído”.

Dúvidas de que plataforma será utilizada e a segurança dos dados pessoais de alunos e professores estão entre algumas das questões que precisam ser melhor debatidas, principalmente se a plataforma utilizada for privada.

Recentemente, têm se avolumado as notícias de interferências externas a eventos produzidos por Universidades em ambientes virtuais através de plataformas privadas, inclusive com ataques violentos e criminosos à comunidade acadêmica. 

A proposta de ERE, elaborada pela Pró-Reitoria de Graduação da UFRGS (PROGRAD), foi pautada para votação em plenário do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) no dia 02, mas acabou adiada em função da pressão de vários conselheiros, que destacaram não apenas problemas e descumprimento de regramentos na convocação da Sessão, bem como a instabilidade na rede de internet em Porto Alegre, afetada por um ciclone bomba.

Devido aos prazos de análise do processo e de convocação, nova apreciação do projeto não deve acontecer antes da próxima terça-feira (13), mas pode ficar para depois porque a data coincide com o calendário de consulta à comunidade acadêmica para escolha de novo(a) reitor(a).

Uma pesquisa realizada pela PROGRAD apontou para um quantitativo significante de alunos sem acesso à Internet em casa ou com equipamentos inadequados para o acompanhamento das atividades a distância. Um dos sinais desta dificuldade é que apenas metade das pessoas respondeu o questionamento.

“É inegável que há uma necessidade de conciliar o retorno das aulas que acabaram suspensas, mas ao mesmo tempo não deixar nenhum aluno de fora”, ressaltou Monteiro.

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